Fábio Jr. não é “Júnior” por causa do pai, que se chamava Antônio. O cantor, que despontava como ator na década de 1970, queria adotar o sobrenome de batismo, Galvão, mas foi obrigado pela Globo a mudar o nome artístico para não ser confundido com o ator Flávio Galvão.
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Em entrevista ao podcast do jornalista André Piunti, Fábio Jr. detalhou o caso e comentou sua reação negativa pela escolha do sobrenome: “Sou Fábio Corrêa Ayrosa Galvão. O Jr. entrou porque, quando comecei, havia um ator que está até hoje aí com muito sucesso, está na reprise de Corpo Dourado [no canal pago Viva], que foi a última novela que fiz na Globo, que é o Flávio Galvão. E eu sou Fábio Galvão”.
O artista admitiu incômodo por não poder utilizar seu nome de batismo: “Na época, os caras fizeram uma reunião, tive quase uma crise existencial: ‘Porra, eu sou o Galvão!’. Trouxeram uma lista de sobrenomes: Pereira, não sei o quê… bateu o Jr., falei: ‘É esse’. Tenho um primo chamado Júnior. Na lista estava lá, botei também e ficou. Porque Fábio Galvão não dava”.
Outro sobrenome de Fábio, Ayrosa, foi cogitado por sua filha, Cleo, como nome artístico. Ela acabou adotando o sobrenome da mãe, Gloria Pires, e nos últimos anos tem se apresentado apenas como Cleo.
Consolidado como cantor, Fábio Jr. rejeita qualquer possibilidade de retomar a carreira de ator, com novelas como Roque Santeiro e Pedra Sobre Pedra. Seu trabalho mais recente foi um filme com os filhos Fiuk e Cleo.
“Não. Não dá mais. Eu não queria ser cantor e compositor? Isso demanda muita coisa, então vai cantar e não enche o saco! Eles convidam, chamam, mas sabem que eu não vou fazer. Só se for para gravar uma participação como eu mesmo”, afirmou.
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