Eliminada do BBB 22 na última terça-feira (8), Jade Picon recebeu mais votos, em números absolutos, do que os famosos “cancelados” da temporada anterior, como Nego Di, Karol Conká, Viih Tube e Projota, que perderam contratos publicitários e sofreram até ameaças pela participação desastrosa no reality show da Globo.
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No segundo maior paredão da história do Big Brother Brasil (atrás apenas do “paredão do bilhão” entre Felipe Prior, Manu Gavassi e Mari Gonzalez), Jade Picon saiu da competição com 84,93%, segunda maior rejeição desta temporada, porém com a maior quantidade de votos: 592.980.476.
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Campeã de rejeição do BBB 21, Karol Conká recebeu 282.863.366 votos, menos da metade da rejeição de Jade. A porcentagem, entretanto, chamou mais a atenção: 99,17%. O ódio quase unânime do público pela cantora (provocado principalmente pelo assédio moral e terror psicológico contra Lucas Penteado) prejudicou sua carreira e sua saúde mental.
Nego Di, eliminado antes de Conká, ostenta a segunda maior rejeição em valores percentuais: 98,76%. Quantitativamente, foram 166.942.562 votos. Viih Tube completa o “pódio do ódio” com 96,69%, mas 104.091.523 dos votos. Projota, que também teve sua carreira abalada pela péssima repercussão de sua participação no BBB 21, recebeu 82.161.544 votos, 91,89% do total.
A votação em Jade Picon supera a soma dos votos em Karol Conká, Nego Di e Projota, líderes do chamado “grupão” ao lado de Lumena. Em contrapartida, a influenciadora milionária não deverá sofrer o mesmo “cancelamento” dos ex-participantes, como boicote de marcas e suspensão de contratos.
No total, o paredão entre Arthur Aguiar, Jade Picon e Jessilane recebeu 698.199.078 votos. A disputa do BBB 20 que entrou para o Guinness Book teve 1.532.944.337 votos, rendendo ao reality o título de de programa de televisão que recebeu a maior quantidade de votos do público.
A quantidade expressiva de votos em Jade Picon mostra que o paredão contra seu algoz na casa, Arthur Aguiar, mobilizou mais espectadores para eliminá-la. Embora os analistas sarcásticos do Twitter e dos portais (“empoderados” por Boninho) tenham defendido a permanência da vilã para manter o “entretenimento”, o sofá sabe que é ele que define o reality por meio do voto e não perdoa falha de caráter. Ponto para quem não se informa por análises tortas de rede social. Acima da “trama”, o BBB é um jogo.
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