Verdades Secretas estreou e, claro que esta coluna não perdeu tempo e bateu papo com Gabriel Leone, que interpreta Gui na novela. Durante a conversa, ele nos contou que morou um tempo em São Paulo para se familiarizar com o sotaque paulistano, disse também que estudou sedução para interpretar o personagem que se envolve com Angel (Camila Queiroz). Quer saber mais? É só ler na íntegra a nossa entrevista.
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KAKÁ NOVELAS: O que você sentiu quando soube que Verdades Secretas seria reexibida na TV Globo?
GABRIEL LEONE: Fiquei muito feliz com a oportunidade de rever esse trabalho que me deu tantas alegrias, tantos amigos, que me abriu tantas portas. Pela repercussão que teve na época, tenho certeza de que o público também ficou ansioso para rever a série.
KN: Como você descreveria seu personagem e como foi o processo de construção dele?
GL: O Gui é um moleque, um playboy inconsequente, mas tem um arco de amadurecimento na trama. Ele começa sendo o reizinho da escola, do grupo, vacila feio com a Angel, mas acaba se apaixonando por ela e se arrependendo das próprias atitudes. Passei um tempo em São Paulo ouvindo o sotaque e o comportamento de jovens com a realidade próxima a dele. Estudei também sobre a sedução, muito usada pelo personagem no início da trama.
KN: Como o Gui marcou a sua carreira?
GL: O sucesso de Verdades Secretas projetou, de certa forma, todos nós, jovens, que estávamos ali. Algumas cenas que fiz, principalmente dramáticas, tiveram uma resposta muito positiva do público e da crítica.
KN: Qual a principal lembrança que você tem do período de gravação?
GL: Tivemos uma preparação longa, de meses, dentro dos núcleos. Por isso, o nosso da escola era diversão pura filmando e convivendo no dia a dia. Além disso, nesse trabalho fiz um dos meus melhores amigos até hoje, o Rodrigo Lombardi.
KN: Qual foi o principal desafio desse trabalho?
GL: O sotaque paulista.
KN: O público o abordava muito nas ruas por conta da trama quando ela foi exibida originalmente?
GL: Muito. Um dia marcante para mim foi nossa ida, todos juntos após o final da novela, ao Rock in Rio. Foi difícil de circular pelo evento em alguns momentos.
KN: A trama fez muito sucesso em 2015. A que você atribui o sucesso da história, e como acha que será a recepção do público agora?
GL: O Walcyr Carrasco constrói tramas e cria ganchos como ninguém. Além da equipe encabeçada pelo Maurinho que construiu de forma elegante, impactante aquele universo da moda. Acho provável que o público vibre de forma semelhante à da época, mesmo sabendo o que vai acontecer. As situações são muito tensas.
KN: Você está assistindo novamente a trama? É muito autocrítico ao rever um trabalho antigo?
GL: Sim. Tenho um carinho muito grande por esse trabalho e olho para ele hoje, como um degrau importantíssimo na minha carreira.
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