Maria Gal

Atriz de Poliana Moça estreia talk show sobre diversidade, cultura e antirracista no BandNews TV

Mais da metade da equipe do programa é composta por pessoas negras

Publicado em 23/05/2022

No ar no SBT como a Gleyce de Poliana Moça, uma das personagens egressas da primeira parte da história, As Aventuras de Poliana, a atriz Maria Gal estreia na quinta-feira (26), às 23h30, no BandNews TV, o programa Preto no Branco.

Trata-se de um talk show com entrevistas sobre diversidade, inclusão cultural, racismo e atitudes antirracistas, a serem adotadas por todos no dia a dia. A direção é da cineasta Kelly Castilho.

Preto no Branco marca a estreia de Maria Gal como apresentadora de TV e showrunner, e também celebra a semana em comemoração ao Dia da África. O programa, que terá a Gerdau como patrocinadora master, será reapresentado aos domingos.

Nomes como Liliane Rocha, Lia Schucman, Teo Van Der Loo, o jogador Aranha, Renato Meirelles, Pastor Henrique Vieira, Joana Mendes, Erica Malunguinho e Gabriela Mentes estão entre os entrevistados.

A primeira temporada é composta por seis episódios, e a proposta de Preto no Branco é ampliar a discussão sobre pautas raciais na televisão e fomentar a conscientização da população sobre a urgência em tratarmos demandas de inclusão e diversidade na sociedade.

Serão abordados temas como racismo e finanças, intolerância religiosa, racismo no esporte, racismo na publicidade e privilégio branco, sempre com a participação de convidados no teatro e, também, de forma remota. 

De acordo com Maria Gal, o formato foi inspirado na série americana Uncomfortable Conversations with a Black Man, de Emanuel Acho, na série documental EUA – A Luta Pela Liberdade e no The Oprah Conversation, da apresentadora e jornalista Oprah Winfrey. Todas produções que utilizam entrevistas para debater temas relevantes, com pessoas dos mais variados perfis, como celebridades, executivos e especialistas, para extrair diálogos de grande importância com temáticas que influenciam o mundo. 

“Estou muito feliz de iniciar o programa. Tenho o costume de dizer que é um programa de letramento  disfarçado de talk show. Este projeto foi pensado após vários acontecimentos e manifestações ocasionados pelo assassinato de George Floyd, do músico Edvaldo dos Santos e da menina Agatha dos Santos. Toda vez que nos deparamos com as notícias, sempre somos surpreendidos por tragédias decorrentes do racismo”, analisa a apresentadora. 

“O audiovisual brasileiro precisa de mais representações e, principalmente, para a população negra, é imprescindível se sentir representada. Este será só o começo para abrirmos um leque de possibilidades para novos recomeços e novas histórias serem contadas, dentro de uma ótica que não seja pautada pelo noticiário policial”, completa Maria Gal. 

“Essa parceria entre Gerdau, Maria Gal e BandNews TV trata de uma união de valores, a qual contribuirá para dar luz a uma agenda que é urgente e prioritária na nossa sociedade. Acreditamos que o programa será um agente importante na conscientização e reflexão sobre a necessidade de redução da desigualdade racial no Brasil”, declara Gustavo Werneck, diretor-presidente (CEO) da Gerdau.

Como showrunner e liderando a produção do projeto, por meio da produtora de audiovisual que leva o seu nome, a Maria Produções, Maria Gal se comprometeu com a promoção da diversidade e da representatividade também por trás das câmeras.

O talk show conta com uma equipe formada por pelo menos 56% de pessoas negras e traz ainda lideranças femininas que são destaque e vêm conquistando seu espaço no audiovisual brasileiro, como a própria Kelly Castilho, à frente da direção do programa.

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