A nova plataforma de streaming HBO Max, que estreia no primeiro semestre de 2021 na América Latina (inclui Brasil) em data ainda a ser definida, prepara 50 novas produções para a entrada na região.
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São conteúdos originais feitos pelo conjunto de canais do grupo, pertencentes às programadoras Warner, HBO e Turner. A revelação foi feita na semana passada por Marcelo Tamburri, vice-presidente de Desenvolvimento de Conteúdo Roteirizado para a América Latina da Warner Media e HBO Max.
Ele falou durante a versão virtual do evento Mip Cancun, evento voltado a conteúdos de televisão para a América Latina que acontece anualmente no México.
“Na verdade, estamos trabalhando com as maiores produtoras da região; com muitas já temos acordos“, afirmou Tamburri, contando que são atualmente 50 projetos em desenvolvimento na área.
De acordo com o executivo da Warner Media, os temas das produções fogem do assunto covid-19, não havendo nenhuma história associada à pandemia, já que o tema “limita muito a criatividade e não haverá ninguém usando máscaras”.
Tamburri diz que, por conta do momento, não há muito como realizar produções com mobilização de grande número de pessoas e estão sendo respeitados todos os protocolos.
“Estamos cuidando para que a produção seja representativa. Para histórias com 200, 300 coadjuvantes no elenco, estamos buscando as alternativas para não mudar demais. Defendemos muito o contexto da dramaturgia, não alterar roteiros histórias, tratar de golpeá-las o menos possível por conta das limitações naturais da pandemia”, explica Tamburri.
Sem adiantar os títulos das produões nem seus detalhes, Tamburri contou que já há projetos prontos, projetos em pré-produção e novos projetos para os próximos três ou quatro meses. Ainda, ele diz haver projetos que foram interrompidos e que devem ser retomados.
Entre os que foram finalizados, estão romances, thriller e dramas. Oito novos projetos estão em etapa de finalização. “Já há uma quantidade para estrear com o lançamento da plataforma”, ele garante.
Os projetos locais vêm dos três eixos produtores da região: Brasil, México e Argentina/Colômbia. Segundo Tamburri, as histórias serão universais, com narrativas e estruturas que permitam uma pegada que possa viajar as fronteiras, que possa viajar para outras culturas.
“As histórias serão autênticas, contadas com suas próprias características para cada país.” O VP da Warner Media também destacou que as produções feitas no México, além de trafegarem por todos os países da região, também são de relevância para o público de língua hispânica nos Estados Unidos.