Estreia nesta quinta (28) a quarta temporada do Desafio Sob Fogo Brasil e América Latina, às 22h no History. O País é tricampeão no reality que reúne forjadores de armas, tendo vencido todas as edições anteriores.
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As provas dos novos episódios são baseadas na cultura pop do cinema.
Os participantes deverão criar do zero um facão ao estilo do filme Indiana Jones, uma adaga dos templários, utilizando partes de uma armadura, e um facão criollo, com forjas de carvão.
Também terão de recriar uma faca cobra, a adaga kris malaia, um machado tipo Tomahawk, uma faca de assinatura e um sabre wakizashi.
A competição tem entre as principais novidades o retorno do ator colombiano Juan Pablo Llano como apresentador. Ele esteve à frente da primeira e segunda temporadas e foi substituído no ano passado pelo ator mexicano Michel Brown.
Entre os jurados, está o filipino Doug Marcaida, especialista em combate corpo a corpo, profissional de artes marciais e teórico da evolução das armas de guerra. Suas marcas são seu bordão “esta arma é letal” e seu bom humor.
Ainda no júri, está o experiente Mariano Gugliotta, forjador argentino especialista em facas, espadas e aço damasco, e que participa do programa desde o início.
O brasileiro Ricardo Vilar, com mais de 35 anos de experiência, completa o time de jurados.
Os Brasileiros
Nesta edição, o Brasil terá três representantes. Eis os perfis dos brasileiros:
Silvana Mouzinho – Com 19 anos de cutelaria, é a segunda mulher a participar do Desafio Sob Fogo Brasil e América Latina. Aos 63 anos de idade, também é a responsável pelo Salão Paulista de Cutelaria, evento mais tradicional da cutelaria no Brasil e que realiza sua 13ª edição em novembro.
Ela tem oficina própria, em sua residência em São Paulo, e vende as facas que produz de forma artesanal.
Durante as gravações, Silvana passou por um susto. Uma lixa estourou em seu rosto, e deixou uma pequena cicatriz. “A adrenalina era tanta, que nem senti dor”.
Roger Glasser – Tem 43 anos e vive em São Paulo. Começou a se dedicar à cutelaria como hobby, a partir de 2007, quando fez um curso com Ricardo Vilar e, em 2012, realizou o primeiro evento anual do setor: a Mostra Internacional de Cutelaria (o segundo maior do mundo em quantidade de expositores).
Júlio Lombardi – Tem 46 anos, nasceu e vive em Schroeder, cidade ao norte de Santa Catarina. Interessou-se pela cutelaria ainda criança – em função das tradições gaúchas, cuja faca faz parte do indumentário – e começou a produzir de maneira autodidata.
Concorrentes
Os demais competidores são:
Do México, vêm Sergio Baez (34), nativo de Coahuila e forjador desde os três anos de idade; e Ernesto Gallegos (45), com um alto nível de forja há mais de uma década.
Pelo Chile, Pablo Guerrero Molina (30), um novato empreendedor que vive no campo.
A Colômbia se faz presente com Julián Orrego (38), que trabalha com metal há quase três décadas e faz parte da terceira geração de forjadores em sua família.
Por último, o mais novo do grupo, o argentino Facundo Fadón (20), com seis anos de experiência e conhecimento sobre a técnica damasco.
Depois da primeira etapa, com seis episódios, quem tiver a maior pontuação se classifica para a final, enquanto segundo e terceiro colocados irão para uma repescagem (sétimo episódio).
Em jogo está o título de Melhor Forjador da América Latina e o prêmio de US$ 10 mil.
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