Fazer pontes significa também construir relacionamentos. Este é o mote principal de A Ponte: The Bridge Brasil, que estreia a partir de hoje no streaming HBO Max. O ator Murilo Rosa é o apresentador.
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Trata-se de um reality show de confinamento num lugar isolado, no meio da Mata Atlântica.
Seus participantes têm uma missão braçal, que é construir uma ponte de bambus com comprimento de 250 metros, cruzando um lago.
O prêmio inicial para o ganhador é de R$ 500 mil. Mas isso já sofre alteração logo no primeiro episódio – para alegria de uns e descontentamento de outros.
Formato internacional, o reality show bebe na fonte dos treinamentos para PMO’s (Project Management Officer), cursos para projetos de gerenciamento em empresas.
Tais programas corporativos servem para capacitar gestores de empresas e em geral consistem em formar e conduzir grupos que precisam se reunir e se relacionar com a meta de construção de algum projeto.
Nestes grupos se destacam e dividem as capacidades de líderes, operadores, executores e profissionais que atuam em funções secundárias, porém todos sempre importantes para a finalização do objetivo. Controles de habilidades e de emoções fazem parte do PMO.
Na transformação para programa de TV, 14 participantes entraram em A Ponte: The Bridge Brasil, que é exibida de forma fracionada: dois blocos de três episódios e um bloco final com dois capítulos, totalizando oito programas.
As estreias acontecem às quintas-feiras no HBO Max.
Algumas celebridades bem conhecidas estão no programa, como a atriz Danielle Winits; e outras com público mais específico, como o cantor Badauí (da banda de rock CPM-22), o ator Fábio Beltrão, a modelo Suyane Moreira, a atriz Polly Marinho e a cantora Pepita.
Narrador
Murilo Rosa tem uma atuação diferenciada como apresentador do programa. Ele confere ao reality uma densidade dramática, dando um toque muito pessoal à narrativa do reality show.
O ator, em entrevista sobre a atração, disse que sua experiência acumulada como dublador também o ajudou nesta tarefa da narração: “A gente pegou a narração com tom mais de cinema”, explicou.
Ao conduzir os dilemas em um tom que garante suspense quase o tempo todo, Murilo Rosa traz uma narrativa repleta de emoções.
“Sempre curti. Uma boa narração não pode ser muito apressada. Não pode ser muito coloquial .A narração é uma coisa à parte, um outro lugar”, disse o ator e apresentador.
Ele continua: “Como eu fiz muitos filmes narrando, quando eu soube desse projeto, adorei a ideia.”
No primeiro bloco de três programas, há bastante empenho de alguns dos participantes na construção da famigerada ponte.
O desafio vem regado a conflitos, formação de casal romântico, eliminação e surpresas. E, claro, até lavar a louça gera discussão.
Ele contou que os participantes passaram 20 dias no local, vigiados diuturnamente por câmeras operadas (16h/dia) e câmeras robóticas (24h).
A casa foi construída especialmente para o programa – a produção destaca que o material utilizado na construção é madeira de reflorestamento.
As filmagens aconteceram no ano passado, no auge da pandemia, e o projeto todo envolveu 260 pessoas. A produção é da Endemol Shine Brasil para a Warner Bros Discovery.