Como Davi (Rafael Vitti) conseguirá se livrar da desconfiança de todos e se passar por Rafael (Fabrício Belsoff) em Além da Ilusão?
Veja também:
O ilusionista comeu o pão que o diabo amassou, ficou 10 anos na cadeira injustamente, sofreu um acidente de trem e para não ser pego acabou roubando os documentos de Rafael, que estava ferido e desacordado.
Também machucado após o acidente, Davi é acolhido por Violeta (Malu Galli) e Eugênio (Marcello Novaes), os patrões de Rafael na Tecelagem Tropical. Ela, mãe de Isadora, poderia muito bem reconhecê-lo, mas isso não acontece.
Mesmo assim, Davi fica com receio de ser descoberto, sobretudo por Matias (Antonio Calloni), que hoje sofre de esquizofrenia, e decide ir embora.
Ele se hospeda então na casa de Leônidas (Eriberto Leão), seu novo amigo na cidade, que mora na vila operária.
Convite de Violeta e cartada final
Enquanto o Rafael verdadeiro continua em coma – e sem previsão de acordar -, Davi continua se passando por ele, mesmo que com medo de alguém o reconhecer. Matias, por sua vez, não faz a mínima ideia de que o rapaz seja o ex de Elisa.
Violeta também não o reconhece, e por isso mostra curiosidade em saber um pouco mais sobre o funcionário de sua empresa. Ela então o convida para um jantar em sua casa e deixa Davi desesperado, afinal, ele precisa se tornar definitivamente Rafael para conseguir enganar a todos.
“Não tenho nada para dizer! O que sei sobre o Rafael está na pasta que foi dele. Sei onde estudou, porque aqui estão seus diplomas. Sei onde já trabalhou e onde morava, porque li seu currículo. Mais nada. A contratação dele foi feita por telefone. O que ele pode ter dito nessa entrevista? Não tenho ideia“, diz ele a Leônidas.
Após pensar bastante, Davi elabora um plano para descobrir informações pessoais de Rafael. “Dona Violeta deve ter preparado uma avaliação. Um resumo da entrevista, um parecer para justificar a contratação dele. É isso”, conclui o mágico.
Desse modo, ele e Leônidas embarcam na busca por esses documentos no arquivo da tecelagem. Davi engana Joaquim sem esforço e encontra o que precisa. “Rapaz jovem, de boa formação profissional, sério e objetivo. Demonstrou conhecimento técnico e prático sobre gestão empresarial. Solteiro, manifestou interesse imediato em sair de São Paulo e se instalar no interior. Relatou que perdeu a família quando criança e foi criado em orfanato. Trabalho como cozinheiro para garantir o próprio sustento e pagar os estudos. Um jovem batalhador e competente, ideal para o cargo“, lê Davi.
Conheça os atores convocados para investigar racismo em Nos Tempos do Imperador
Leia outros textos AQUI.