Pantanal, novela exibida no horário nobre da Globo, tem sido um sucesso de audiência desde que estreou. A trama agora entra em sua segunda fase com uma passagem de mais de 20 anos.
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Apesar de ser bastante elogiada, Pantanal tem chamado a atenção de quem vive em regiões rurais, que são bastante retratadas junto ao principal núcleo do folhetim.
Quem conhece a lida dos peões do pantanal e de outras áreas de campo do Brasil sabe bem que chega a ser uma ‘falta de educação’ sentar à mesa para as refeições com o chapéu na cabeça.
E é esse o detalhe que gerou incômodo nos pantaneiros e demais telespectadores que vivem essa realidade.
“A novela está linda, mas com algumas situações que talvez o escritor não percebeu, ou realmente não conheceu o cotidiano de um pantaneiro do Mato Grosso do Sul. Todas as refeições o personagem de José Leôncio faz de chapéu. Isso aqui no Mato Grosso do Sul, no Pantanal, é falta de educação, é uma ofensa”, pontuou Juliana Alves, moradora de Mato Grosso do Sul ao jornal Midiamax.
Cenas incomodam os pantaneiros
Os críticos citam cenas em que José Leôncio (Renato Góes na primeira fase e Marcos Palmeira na segunda) se senta para almoçar ou jantar e continua com seu chapéu de peão intacto. O correto, segundo as fontes, é tirá-lo, como sinal de respeito na hora de comer.
Vale dizer que esse tipo de atitude dos peões não foi retratado na primeira versão de Pantanal, em 1990 na rede Manchete. Por conta disso a falha da Globo ficou sobressalente.
Além de Juliana, outras pessoas aproveitaram para fazer seus comentários a respeito da falta de etiqueta dos peões do remake de Pantanal.
“Isso não existe no Pantanal. Peão nenhum jamais come de chapéu, não nos representa”, criticou um internauta, também morador do estado onde foi gravada Pantanal. “Os peões em Pantanal comendo na mesa de chapéu na cabeça, alô produção que nunca pisou na roça”, declarou outra usuária das redes. “Alguém tira o chapéu da cabeça do Zé Leôncio, pelo amor de Deus! Nunca se senta à mesa de chapéu, nunca! #Pantanal”, rechaçou outra.
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