VETERANA

Após criticar pagamentos, Maria Zilda crê ter portas abertas na Globo: “Não podem se queixar de mim”

Atriz falou novamente sobre a quantia paga aos atores por novelas reprisadas

Publicado em 06/01/2022

Autodenominada ‘workaholic’, Maria Zilda nem pensou na possibilidade de parar de trabalhar nem mesmo durante a quarentena entre 2020 e 2021. No começo da pandemia de covid-19, a atriz decidiu abrir suas redes sociais para fazer lives e assim poder ‘animar’ a vida de seus seguidores em um momento tão delicado.

Comecei as lives pensando em ajudar. Via as pessoas dizendo que estavam aflitas, angustiadas com a pandemia. Então, resolvi conversar por ali como um ato de doação. Fiz o ano todo, de segunda a sábado. Todo dia tinha um ator de primeira linha”, explica a artista de 68 anos ao site Heloísa Tolipan.

E foi exatamente durante uma live que Maria Zilda reclamou dos pagamentos feitos a atores que estão em novelas reexibidas. A conversa na qual surgiu o tema foi entre ela e a atriz Elizângela. Na entrevista, ela voltou a falar sobre o assunto, que se tornou uma polêmica à época.

“O que me queixo é de como é feito esse pagamento de direitos autorais. O artista só tem seu trabalho como legado. Não adianta dizer que o canal Viva, por exemplo, não tem anunciantes, é pobre. A Globo não é pobre. No período de pandemia, tive quatro novelas na Globoplay reprisadas. O inconformismo é única coisa que podemos ter sobre algo que não achamos certo, mas uma andorinha só não faz verão”, reflete a atriz.

Portas abertas?

Maria Zilda está longe da Globo desde 2016, quando fez última novela na emissora: Êta! Mundo Bom. E mesmo após as críticas aos rendimentos para o atores, a artista acredita que a emissora não está fechada para novas oportunidades.

“Eles não podem se queixar de mim e nem eu deles. Penso que as portas estão abertas. Fiz muitos trabalhos na Globo desde 1975, só novelas foram 30″, relembra Maria Zilda.

Sobre o retorno à teledramaturgia, ela pondera que seria mais viável após o período crítico da pandemia, que voltou a dar sinais de perigo.

“Amo trabalhar. Tenho feito séries, escrevi meu livro, ‘A Caçadora de Amor‘, com memórias e humor. Quero morrer trabalhando. Sou uma operária da arte, dependente do meu oficio para ser feliz. As coisas estão voltando, mas prefiro ficar quietinha ainda, por opção. Estou super vacinada, tomo muitos cuidados. Depois do carnaval, vamos ver como ficará o Rio de Janeiro. Se tudo correr bem, não terei problema em voltar às novelas se rolar um convite”, pontua.

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