Sem saber mais o que fazer para esconder a criatura que criou, Albieri (Juca de Oliveira) viaja até o Marrocos em O Clone. Consigo, ele leva Léo (Murilo Benício), o clone de Lucas (Murilo Benício).
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No país, como é de praxe, o cientista resolve visitar seu grande amigo Ali (Stênio Garcia) e apresentar finalmente o homem clonado ao muçulmano tradicionalista.
Os dois caminham pelas ruas de Fez até que se aproximam da casa do tio de Jade (Giovanna Antonelli) e dão de cara com ele. O choque é imediato.
Enlouqueceu?
Horrorizado, porém paciente, o homem sábio leva Albieri e o clone para dentro de sua casa. Os três andam lentamente e Ali não para de observar Léo, completamente bestificado.
“Albieri… ele parece humano! Mas não sei se é”, exclama Ali se dirigindo ao amigo como se o filho de Deusa (Adriana Lessa) não estivesse no local.
O geneticista insiste que Léo não é uma aberração. “Ali, você está vendo. Ele é um ser humano assim como nós”, pontua. “Igualzinho não pode ser, Albieri. Não foi moldado por Alá! Não sei dizer o que ele é, mas vou procurar o que diz o livro sagrado”, responde Ali.
Albieri não gosta da conduta do muçulmano. “No livro sagrado não tem nada sobre o clone! O livro sagrado foi escrito no sétimo século depois de Cristo! Ninguém podia ter noção de um clone naquela época”, afirma o médico.
A discussão continua fervorosa enquanto Léo caminha pela casa de Ali, entrando em cômodo por cômodo e tendo a impressão de que já esteve lá.
O tio de Jade profere seus argumentos de acordo com a religião, acusando Albieri de ter desafiado Deus. “Alá não deixou nenhuma pergunta sem resposta no livro sagrado. Eu não sei dizer o que é, ele vai decifrar pra mim essa mensagem de Alá”, avisa ele, deixando Albieri sem palavras.
Vale lembrar que Albieri, a partir daí, começa a se sentir encurralado por sua criação. No final, sua história se torna um verdadeiro mistério, entenda melhor: Três mistérios intrigantes do final de O Clone
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