O ator Marcos Oliveira ingressou na televisão no ano de 1988 através da novela Vale Tudo, uma das mais emblemáticas histórias da teledramaturgia, e de lá pra cá colecionou dezenas de personagens. Mas foi como o carismático pasteleiro Beiçola, de A Grande Família (2011-2014), que o ator ganhou o coração dos brasileiros.
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Mas ao contrário do que muitos pensam, nem sempre a harmonia entre o elenco da atração vindoura da Globo era a que imperava no Projac. É o que afirmou o ator durante uma entrevista concedida ao podcast Só 1 Minutinho, apresentado por Ed Gama e Estevam Nabote.
Marcos Oliveira disse que sempre se sentiu desprezado na emissora e que nunca foi chamado para participar de reuniões sobre o programa. “Sempre fui tratando como “estamos ajudando o cara” (…) Eu sentia isso. O tratamento distanciado. As reuniões da Grande Família eu nunca participava“, ressaltou o artista.
Ao ser questionado sobre o clima nos bastidores, o ator pediu para “deixar para lá” e disse não ter mais contato com ninguém do elenco. “Vamos deixar para lá. Já foi (…) Lá dentro é a carreira. Não tem uma amizade“, apontou.
Ele também aproveitou para criticar algumas produções brasileiras atuais. “Eu acho legal manter o padrão do que é brasileiro, porque temos outro sentido de humor. Não somos como aqueles norte-americanos safados, que ficam impondo coisas para nós. E a TV Globo está nessa fase, que só aceita fazer aquelas coisas muito bem elaboradas para poder vender para fora, esses enlatados e novelas, que é um ‘pé no saco’. Perdemos a cor brasileira“, destacou ele.
Outros trabalhos!
A última produção da Globo em que Marcos Oliveira participou até então foi em Deus Salve o Rei (2018), novela das 19 horas onde deu vida ao Heráclito de Fernandes, Conde de Alcaluz. Atualmente pode ser visto no filme Diários de Intercâmbio, da Netflix, ao lado de Larissa Manoela, Thati Lopes, Bruno Montaleone, Maiara Walsh e Emanuelle Araújo.
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