
Data hoje, 7 de fevereiro, uma nova fase na carreira de Larissa Manoela, jovem atriz expoente da atuação alçada ao sucesso dentro da própria Globo e potencializada pela dramaturgia do SBT nos anos seguintes. Em Além da Ilusão, folhetim de época agendada para às 18 horas, a jovem artista será Elisa, personagem que morre na primeira parte da história. Depois a atriz assume o papel de Isadora, irmã da falecida.
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Apesar dos filmes, a partir de agora Larissa Manoela vira oficialmente a curva da vaidade para se entregar a uma linguagem mais protocolar e exigente de dramaturgia. Mesmo que Elisa e Isadora sejam personagens aparentemente suavizadas, a atriz terá à disposição todos os argumentos contextuais possíveis para provar amadurecimento profissional.
Como primeiro grande trabalho em TV aberta após anos de dedicação a uma gama linear de interpretação devido a soma de personagens muito semelhantes, Larissa já tem em mãos a garantia da audiência e prestígio, resta aguardar o se o resultado final de seu desempenho agradará ou não o público e a crítica especializada.

De Dalva a Poliana!
Visto isso, vamos relembrar em ordem cronológica como foi a ascensão de Larissa Manoela na TV, com início em Dalva e Herivelto: uma Canção de Amor, minissérie onde viveu a cantora Dalva de Oliveira (1917-1972) na fase criança. Um desempenho brilhante para uma criança ainda sem maiores experiências. E foi justamente este trabalho que lhe abriu portas no SBT.
Em Corações Feridos (2010), uma adaptação de Íris Abravanel do texto mexicano La Mentira (1998), a então pequena atriz mostrou toda sua versatilidade como Vivi, a curiosa menina do campo cheia de ousadia nas atitudes. Este, pode-se dizer, é um ponto fora da curva na trajetória de Larissa no SBT, um trabalho elogiável mas pouco falado.
Em 2012, ano em que Corações Feridos foi tirada da gaveta e ganhou às tela, Larissa Manoela é a escolhida para dar vida a uma das personagens mais emblemáticas da história da teledramaturgia como um todo – Maria Joaquina de Carrossel. A enjoada estudante da Escola Mundial que maltratava o Cirilo (Jean Paulo Campos), garoto negro e pobre.
Larissa mergulhou fundo neste universo e segurou a personagem, repetindo o feito conquistado por Ludwika Paleta na versão original. O SBT, entretanto, mediado pelo sucesso desgastou a imagem de Larissa Manoela e a fez viver a personagem por muito tempo, uma vez que além da duração enorme da trama infantil ainda existiu o spin-off em série, de nome Patrulha Salvadora.
Em seguida vimos Larissa performar como as gêmeas Manoela e Isabela em Cúmplices de Um Resgate (2015-2016), outro clássico da televisão mexicana, que por fim deu a ela o status de estrela mor do canal de Silvio Santos. Larissa lotou shows e fez encher os cofres da emissora.
Do outro lado, a atriz também era elogiada pelo empenho na construção das irmãs de personalidades completamente distintas.
Em seu último trabalho no SBT, As Aventuras de Poliana (2018-2020), Larissa Manoela já era certa como estrela a caminho da Globo. Mirela, sua personagem, foi muito assemelhada à própria atriz, que vivia naquele período as mesmas histórias da personagem.
Desta vez Larissa voltava a interpretar uma menina do campo, agora adolescente e cheia de sonhos. Atribuída como ‘piriguete’, Mirela não exigiu de Larissa técnicas mais elaboradas de atuação e devido a história fraca e pouco empolgante. Talvez seja este o trabalho menos expressivo da artista até então. E pra você, qual foi a melhor personagem de Larissa Manoela na televisão?
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