Inspirada na série americana de grande sucesso nos anos 80, She-Ra – as princesas do poder virou incerteza na programação do SBT após executivos descobrirem pela imprensa que se trata de uma animação que mostra de forma explícita algumas representações do universo LGBT.
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O desenho faz parte de um pacotão de novidades para o público infantil que a emissora anunciou para as férias de janeiro, que ainda incluem Jungle Bunch, Rainbow High, Superbook, Bakugan, Iron Man e Três Espiãs Demais.
A coluna procurou a assessoria de comunicação do SBT e questionou se She-Ra será levada ao ar em sua íntegra, sem censura, mas a emissora se limitou a dizer que “não vai se manifestar sobre qual será a estratégia de exibição”. Também procuramos por Silvia Abravanel, apresentadora do Bom Dia e Cia, atração que receberá parte desses produtos. Ela, por sua vez, também não quis comentar o tema.
Conversamos com uma fonte segura na emissora, que garantiu que a animação poderá sim ir ao ar como conteúdo dos infantis, mas com devidos cortes. Entretanto, a chance de ficar na gaveta ou ganhar horário mais adequado e exclusivo num momento oportuno também é uma possibilidade. Até o momento, She-Ra é uma incógnita.
Referências LGBT
Idealizada, criada e produzida pela premiada cartunista Noelle Stevenson, o reboot de She-Ra traz aspectos contemporâneos e traços bem definidos de uma velha guerreira, que desta vez trocou o vestido sexy e curto por um shorts mais ergonômico.
Na primeira temporada, a série dedica um episódio inteiro para mostrar o relacionamento entre as princesas Spinnerella e Netossa. Já na segunda temporada aparecem os pais do Arqueiro, Lance e George, ambos negros.
Também fica evidente a tensão romântica entre She-Ra e sua pseudo-tutelada Felina, que demanda a atenção e afetos da protagonista. Há também Double Trouble, oficialmente apresentado pela Netflix como um personagem não binário que se metamorfoseia para realizar suas espionagens.
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