Estreia do ano

Autor e diretor explicam o valor da obra Pantanal para o Brasil: “Novela que tem caráter humano”

Trama escrita há mais de 30 anos por Benedito Ruy Barbosa chega à TV Globo

Publicado em 24/03/2022

Fonte da maior concentração de fauna das Américas e maior planície alagada do mundo, o Pantanal foi inspiração para a obra escrita há mais de 30 anos por Benedito Ruy Barbosa e que chega à TV Globo na próxima segunda, dia 28, substituindo Um Lugar ao Sol.

A nova versão é escrita pelo autor Bruno Luperi, com direção artística de Rogério Gomes. Um obra que apresenta a saga de uma familiar que tem o amor como fio condutor e a natureza como protagonista.

Alanis Guillen será Juma Marruá em Pantanal (Reprodução: Instagram)
Alanis Guillen será Juma Marruá em Pantanal Reprodução Instagram

Do mergulho entre tantas lições, evidentes ou metafóricas, junto à profundidade dos personagens que navegam pelo mar de detalhes que constroem a novela, surge o elo que sela o sucesso histórico da trama.

O Pantanal resgata heróis. É uma característica muito forte da obra do meu avô, que tem um caráter épico e fala sobre valores com personagens fortes e inspiradores.

O José Leôncio é um personagem que te inspira, que te faz acreditar que o mundo pode ser melhor, que existem pessoas que são corretas, dignas. Ainda assim, ele comete seus erros. A novela também tem esse caráter humano, que é o que mais me move, porque gera empatia.

Ninguém é perfeito. A possibilidade de se apaixonar e odiar o protagonista e o antagonista é real”, comenta o autor Bruno Luperi.

Osmar Prado (Velho do Rio)
Osmar Prado Velho do Rio

Como toda adaptação, a história original passa por mudanças e atualizações necessárias para conversarem com uma nova realidade e uma nova geração. As atualizações, claro, não se limitam ao texto, mas também às imagens fascinantes do Pantanal que serão atualizadas.

Cenas de Pantanal, na Globo (Reprodução: Globo)
Cenas de Pantanal na Globo Reprodução Globo

Hoje em dia, temos a tecnologia a nosso favor. Na época, Jayme Monjardim conduziu muito bem a novela, foi ousado, fez um desenho de produção diferente, mesmo com todas as dificuldades.

Hoje, as câmeras são menores, temos drones, câmeras para dentro d’água, a qualidade de captação é outra, é tudo muito mais moderno. Você consegue captar imagens do Pantanal de maneira diferente daquela época, quando eles não tinham esses recursos”, diz o diretor artístico Rogério Gomes.

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