Órfãs problemáticas

Ao viver Suzane Richthofen, Carla Diaz entrelaça várias de suas personagens em um mesmo universo

Atriz coleciona papéis que se assemelham pela condição de abandono

Publicado em 28/09/2021

Ao imergir na vida de Suzane von Richthofen para o filme A Menina que Matou os Pais, cartaz da Prime Vídeo, a atriz Carla Diaz entrelaça várias de suas personagens colecionadas ao longo da carreira em um mesmo universo de problemáticas e circunstâncias que, por obra do próprio destino, se assemelham bastante e principalmente por uma condição – o abandono.

Em Chiquititas (1997-2001) a atriz deu vida a Maria, seu primeiro papel de órfã e talvez uma das mais conhecidas dentre seus trabalhos na televisão. A atriz permaneceu por três temporadas, saindo no final de 1999. Em 2007, Carla voltou a encarnar uma personagem desamparada ao viver Gina em Sete Pecados, novela escrita por Walcyr Carrasco.

A adolescente era vítima de bullying no colégio por ser portadora do vírus da imunodeficiência humana (HIV), sofrendo agressões e humilhações. Já na versão brasileira de Rebelde, produzida pela Record TV numa parceria exclusiva com a rede mexicana Televisa, Carla Diaz foi Márcia Luz, sua terceira órfã em uma novela.

Na segunda temporada da trama, Márcia ganha uma família. A personagem descobre ser filha de Leonardo, personagem defendido pelo ator Juan Alba. A jovem inicia um romance com Téo (Bernardo Falcone), casal shippado pelo fãs mas que ganha a resistência do pai. O fim forçado desse namoro vira a personagem ao avesso e Márcia se torna uma garota problemática. Te lembra alguém?

Na série Plano Alto, de Carlos Lombardi também para a Record TV, Carla Diaz encarnou Lucrécia, uma jovem black bloc e estudante de jornalismo, que durante a infância foi abusada sexualmente. Mesma acusação que faz Suzane von Richthofen sobre seu próprio pai Manfred Albert von Richthofen.

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