Crítica

Vencedor de A Fazenda 13, Rico Melquiades foi protagonista absoluto em meio a “plantas”

O rapaz ofereceu entretenimento mesmo diante do marasmo do jogo

Publicado em 17/12/2021

A Fazenda 13 teve alguns momentos tensos, seguidos de outros tantos de pura apatia. No entanto, se havia um personagem que nunca saiu do foco, nos altos e baixos da competição, este foi Rico Melquiades. O rapaz começou rotulado como um dos vilões, mas conseguiu utilizar tal imagem ao seu favor, sobretudo em razão da total inércia dos demais participantes.

Sem desmerecer os demais, mas é fato que grande parte do elenco de A Fazenda 13 prometeu muito e entregou pouco. A “carga explosiva”, anunciada no primeiro episódio da atração, acabou se revelando, no máximo, uma bombinha de festa de São João.

Quem não foi planta, como Solange Gomes e Dayane Mello, acabou servindo como escada para a ascensão de Rico. O participante esteve sempre presente nos momentos mais marcantes da temporada, se posicionou todo o tempo e comprou brigas, muitas delas sem grandes razões. Com isso, virou os holofotes para si e não perdeu o protagonismo.

Com isso, a trajetória de Rico “deu a volta”. Inicialmente, suas atitudes eram irritantes. Mas, com o passar do tempo, elas se tornaram engraçadas. A maneira como respondia aos desafetos, ou até aquele momento em que se tornou fazendeiro e distribuiu as tarefas como um grande plano de vingança, divertiram quem o assistiu.

Ou seja, Rico Melquíades venceu com todos os méritos. Houve um claro esforço para manter algum entretenimento dentro da casa, até mesmo na reta final, quando até mesmo a produção pareceu não mais se esforçar para tirar os participantes do eixo.

No mais, A Fazenda 13 passou longe de ser marcante. Depois de uma 12ª edição muito movimentada, esperava-se algo ainda maior este ano, o que não aconteceu. O grande desafio da produção para a próxima temporada será rever os critérios para a escalação do elenco. O fato de muitos ali não se mostrar disposto a se comprometer no jogo deixou tudo meio morno. A 14ª edição precisará, de fato, de uma “carga explosiva”.

*As informações e opiniões expressas nessa crítica são de total responsabilidade de seu autor e podem ou não refletir a opinião deste veículo.

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