Após muitos anos e muitas temporadas, o The Voice Brasil nem de longe repete o interesse e o frisson inicial em suas últimas edições. Ainda assim, a Globo insiste na franquia que, no geral, apresenta audiência satisfatória e excelente desempenho comercial. Atualmente, são três versões da atração exibidas ao longo do ano: The Voice Brasil, o “tradicional”; The Voice Kids, com crianças; e The Voice +, com participantes acima de 60 anos.
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Destes, o The Voice + é o que ainda apresenta um interesse maior que os demais. Apresentado por André Marques, esta versão do talent show se destaca por ser a mais “jovem” da franquia, pois está em sua segunda edição. Mas não é só isso que faz o interesse do programa. The Voice + se destaca, também, por abrir a possibilidade de contar histórias que vão além das vistas nas outras versões da competição.
The Voice Kids e The Voice Brasil soam repetitivos. O primeiro conta a mesma história das crianças talentosas de sempre, se segurando na “fofura” dos competidores-mirins. E o segundo abusa de histórias de vida que, com o passar dos anos, se revelam muito parecidas. Sem desmerecer a trajetória dos artistas, claro, mas como entretenimento para o espectador, The Voice fica devendo em novidades.
Já The Voice + ainda surpreende o espectador. Ao trazer participantes acima dos 60 anos, o programa narra trajetórias variadas, e sempre muito interessantes. Algumas histórias se repetem, como o dos idosos que cantavam em casa, mas resolveram mostrar o seu talento apenas agora. Mas há também aqueles que já tinham uma grande trajetória, inclusive de sucesso, e que tiveram que interromper este trajeto por qualquer motivo.
Há cantores “anônimos” que fizeram parcerias com grandes personagens da música popular brasileira, ou há aqueles que já experimentaram o sucesso e, agora, querem voltar. Enfim, são sempre histórias diferentes, grandiosas e verdadeiramente emocionantes. Por isso, é um programa que sempre vale uma espiada.
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