Crítica

The Masked Singer Brasil diverte e combina com as tardes de domingo

O programa de Ivete Sangalo segue com seu clima deliciosamente cafona

Publicado em 23/01/2022

Praticamente emendar uma temporada na outra poderia ser um risco para The Masked Singer Brasil. Mas foi um risco compreensível, dado o apelo do programa apresentado por Ivete Sangalo. Recrutado para cobrir o buraco do futebol nas tardes de domingo, o talent show de mascarados não decepcionou e trouxe momentos de pura descontração.

O programa não mudou nada da primeira leva para esta. The Masked Singer Brasil ainda é uma competição cafona e um tanto bizarra, mas irresistível. Assistir a uma série de apresentações musicais protagonizadas por figuras fantasiadas diverte pelo inusitado, pelo lúdico e até pelo nonsense. Esta estranha mistura funciona.

E, curiosamente, The Masked Singer pareceu ainda mais divertido nas tardes de domingo. Talvez porque o domingo já seja um dia de entretenimento sem maiores pretensões. Assim, o formato caiu como uma luva diante do público heterogêneo que assiste TV neste horário. The Masked Singer é um entretenimento familiar.

Das poucas novidades, o programa trouxe Tatá Werneck ao lado de Taís Araújo, Rodrigo Lombardi e Eduardo Sterblich. E a nova jurada revelou-se um acerto. Tatá roubou a cena com comentários insólitos e palpites improváveis. Como o programa não foi feito para se levar a sério, a comediante está em total sintonia com a proposta.

Ou seja, o programa começou muito bem. O desafio, agora, é manter o interesse até o final, o que é sempre complicado, já que o programa tende a ser repetitivo. Mas, no novo dia, ele tem chances de conquistar um novo público e mexer ainda mais com a audiência. É esperar para conferir.

*As informações e opiniões expressas nessa crítica são de total responsabilidade de seu autor e podem ou não refletir a opinião deste veículo.

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