Nem só de Faustão na Band vive a emissora do Morumbi. A Band também aposta suas fichas no quiz show 1001 Perguntas na faixa das 22h30, como forma de complementar a noite de shows que o canal oferece logo depois do Jornal da Band. E o novo programa de Zeca Camargo mostrou-se muito simpático e divertido.
Veja também:
Quiz show clássico, 1001 Perguntas traz três duplas disputando prêmios em dinheiro. Para avançarem no jogo, elas precisam responder a todas as perguntas feitas por Zeca Camargo, organizadas em provas temáticas. Boa parte delas é baseada na cultura pop, como música, cinema e séries.
Não há nada de novo em 1001 Perguntas. Porém, o programa é muito bem-feito, tem um formato atrativo e envolve o espectador, que se vê tentando responder as questões e torcendo por este ou aquele candidato. Zeca é bom em apresentar os participantes, fazendo pequenas entrevistas no decorrer do jogo que trazem os jogadores para mais perto do público.
A atração lembra bastante o Na Pressão, outro quiz show produzido pela Band, e que foi exibido em 2004. Apresentado por Jacqueline Dalabona, o programa trazia questões que eram, na verdade, associações de palavras (algo semelhante ao Mega Senha, da RedeTV!), e o participante precisava responder rápido.
A Band vive uma boa fase desde que arrematou o passe de Faustão. E acerta ao turbinar a faixa que sucede a atração do animador com novidades. 1001 Perguntas traz um frescor à grade, além de dialogar com o programa anterior, o que ajuda a segurar parte do público. Na estreia, mesmo concorrendo com o BBB 22, o programa registrou 2,6 pontos, o que não é ruim para os padrões do canal.
Ou seja, 1001 Perguntas, assim como Faustão na Band, serve como contraprogramação. Enquanto a Globo surfa com seu reality show e os demais canais abertos vivem numa inércia inexplicável, a Band se coloca como uma boa alternativa para quem quer fugir da mansão do Projac.
*As informações e opiniões expressas nessa crítica são de total responsabilidade de seu autor e podem ou não refletir a opinião deste veículo.
Leia outros textos do colunista AQUI