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Quanto Mais Vida, Melhor! “abusa” da presença da Morte

Aparições da personagem têm ficado banalizadas e cansativas

Publicado em 23/12/2021

Atual cartaz das sete da Globo, Quanto Mais Vida, Melhor! é uma comédia divertida. O texto de Mauro Wilson é simpático e consegue extrair humor de situações prosaicas, fugindo do tom infatiloide que caracterizou algumas das últimas produções do horário.

Pois é este tom cômico que tem salvado a novela até aqui. Quanto Mais Vida, Melhor! tem uma trama interessante, mas que se desenrola de maneira um tanto lenta e repetitiva. A proposta era que Guilherme (Mateus Solano), Paula (Giovanna Antonelli), Neném (Vladimir Brichta) e Flávia (Valentina Herszage) resolvessem suas vidas ao se verem na iminência da morte, mas pouco fizeram até aqui.

Para piorar, a insistência nas aparições da figura da Morte (A Maia) se mostrou um recurso à beira do esgotamento. Sempre que algum dos protagonistas vive uma situação tensa, lá está a Morte a lembrá-lo de que está por ali. São aparições que não se justificam, já que não há um desdobramento, de fato, após tais sequências.

A ideia de ter a Morte como uma personagem da novela é muito boa. Mas as aparições dela deviam ser mais bem pensadas. Da maneira como está, a personagem é banalizada, já que o espectador já entendeu que nada realmente relevante acontece após suas aparições.

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