A falta de uma história foi um dos principais empecilhos do BBB 22. O reality show funciona como uma “novelinha”, estabelecendo uma trama, seus protagonistas e seu fio condutor. Mas a falta de comprometimento do atual elenco com o jogo culminou com uma falta de narrativa consistente, prejudicando o andamento da atração.
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Arthur Aguiar acabou despontando como protagonista ao estar diante de embates que chamaram a atenção, primeiramente com Jade Picon e, depois, com Laís. Mas a saída destas “antagonistas” esvaziaram este fiapo de trama, que foi construído sem muito propósito. Com isso, neste momento, o BBB 22 volta à estaca zero, sem uma boa história para contar.
Além disso, o fracasso do quarto Lollipop, que perde integrantes a cada semana, parece ter provocado um verdadeiro esgotamento emocional em seus remanescentes. Em conversa com Eliezer, Eslovênia até explanou que gostaria de ir ao paredão, como se estivesse “jogando a toalha”.
Ou seja, se esta sensação de “jogo perdido” se ampliar dentro da casa, a reta final do BBB 22 pode cair ainda mais no marasmo. O que o espectador não precisa agora é de jogadores que simplesmente desistem de jogar, quando ainda há mais algumas semanas de contenda pela frente.
Concluindo: o BBB 22 ainda não encontrou uma narrativa para chamar de sua. E precisa fazer isso o mais rápido possível, ao menos para garantir uma reta final menos previsível. O problema é que as perspectivas não são das melhores.
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