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Guerra do Paraguai enfraquece relações amorosas de Nos Tempos do Imperador

Dom Pedro II, Samuel, Nélio e cia estão mais preocupados em lutar na batalha

Publicado em 25/11/2021

A semana de Nos Tempos do Imperador foi marcada pelo início do conflito conhecido como Guerra do Paraguai. Com a invasão de Solano López (Roberto Birindelli) ao Brasil, Dom Pedro II (Selton Mello) tratou de convocar os “voluntários da pátria”, e ele mesmo se alistou para estar na linha de frente da contenda.

Com isso, os romances principais de Nos Tempos do Imperador ficaram em segundo plano. Luísa (Mariana Ximenes), que até ia embora do Brasil, desistiu de partir ao saber que o filho, que vive na França, não quer saber dela. A preceptora, então, além de sofrer com a rejeição do rebento, também propôs uma trégua com Teresa (Letícia Sabatella) por conta da Guerra.

Assim, o triângulo amoroso real, que já era insosso, fica ainda menos emocionante. Tão insosso quanto Pilar (Gabriela Medvedovski) e Samuel (Michel Gomes), cujas idas e vindas tornaram o casal cansativo. Até mesmo Nélio (João Pedro Zappa) e Dolores (Daphne Bozaski) não estão em seus melhores dias, já que o ajudante de Tonico (Alexandre Nero) também vai à luta.

Neste cenário pouco romântico, abre-se espaço para uma interessante virada de Zayla (Heslaine Vieira). A personagem tem uma concepção equivocada, é verdade, mas os autores Alessandro Marson e Thereza Falcão acertaram ao não torná-la a “louca da tesoura”. Ao transformar o ataque a tesouradas de Zayla a Madame Lambert (Lorena Silva) num acidente, Nos Tempos do Imperador alcança o mesmo efeito dramático, mas humaniza Zayla.

Estas nuances valorizam muito o trabalho de Heslaine Vieira. Como Zayla, ela em nada lembra a inteligente Ellen, de As Five. Heslaine se mostra pronta para voos ainda maiores após Nos Tempos do Imperador.

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