Em Nos Tempos do Imperador, Pilar (Gabriela Medvedovski) tem vivido o seu maior desafio desde que se tornou a primeira médica do Brasil. A jovem está na linha de frente no combate a uma doença sem cura, muito contagiosa e que tem matado muita gente. Parece covid-19, mas é cólera.
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Com o Brasil vivendo uma epidemia da doença, Nos Tempos do Imperador tem nova oportunidade de trazer à trama de época assuntos contemporâneos, uma especialidade da novela de Thereza Falcão e Alessandro Marson. A trama ganha diálogos e situações que se enquadram tanto naquele tempo, quanto nos dias de hoje.
A epidemia de Nos Tempos do Imperador serve como alerta, como crítica e até como ironia. Ao mesmo tempo em que os personagens surgem falando da importância dos protocolos de segurança, também há quem queira surfar na onda e oferecer “tratamento precoce”. A índole dos personagens envolvidos separa o “joio do trigo”.
Nos Tempos do Imperador já tem em Tonico (Alexandre Nero) uma personificação política que está em voga até nos dias de hoje. A novela, ao mesmo tempo em que faz uma boa crítica à política nacional, também expõe o quanto pouca coisa mudou daquele tempo até hoje. A novela das seis da Globo diverte e faz pensar.
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