A chegada de Fausto Silva à grade da Band, com a estreia de Faustão na Band em janeiro de 2022, mexerá numa “tradição” do canal: o Show da Fé. O programa do missionário R. R. Soares deixará o horário nobre da emissora após quase 20 anos ocupando o espaço. Ao “locar” a faixa das 21 horas da Band, a Igreja Internacional da Graça de Deus injetou um bom dinheiro no canal, mas também prejudicou a audiência da emissora.
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A saída do Show da Fé coincide com a volta do entretenimento de variedades ao horário nobre da Band. Sim, porque, antes de R. R. Soares, a faixa das 20h30 da emissora foi ocupada por atrações de auditório que marcaram a história do canal e renderam muitos frutos à emissora e aos artistas envolvidos.
Tudo começou com o H, de Luciano Huck, que estreou nas tardes da Band, mas migrou para as noites em 1998. Ali, Huck se tornou uma estrela, ao ponto de chamar a atenção da Globo, que o contratou no ano seguinte. Com a saída de Luciano, a Band deu sequência ao H, entregando-o para Otaviano Costa.
Com novo apresentador, o H continuou trazendo bons resultados e, em pouco tempo, mudou de nome para O+, para celebrar o novo apresentador. Mais adiante, o programa se tornou O Superpositivo e, por fim, apenas Superpositivo. Sabrina Parlatore passou a dividir o comando do programa com Otaviano em 2001, e o assumiu de vez com a saída dele.
Já em 2002, a Band decidiu apostar em Marcos Mion para dar sequência ao seu projeto de programa juvenil no horário nobre com o Descontrole. O programa passou por algumas dificuldades e até mudou de nome para Sobcontrole. Mas não durou muito e saiu do ar no ano seguinte. Foi aí que a Band desistiu dos programas de variedades e entregou seu horário nobre ao Show da Fé, em 2003.
Agora será a vez de Faustão retomar esta faixa que ficou adormecida por anos na emissora. No passado, o auditório de variedades funcionou muito bem. Será que vai funcionar de novo?
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