Na lata

Antônia Fontenelle diz quem acha que deve substituir Faustão nas tardes de domingo

"Sempre foi e continua sendo engessada", declarou a atriz e youtuber sobre a TV aberta no Brasil

Publicado em 02/02/2021

Em uma conversa franca com a coluna, a youtuber e atriz Antônia Fontenelle falou sobre a TV aberta brasileira e quem indicaria para ser sucessor de Fausto Silva, que deixará o comando de seu Domingão do Faustão, após 32 anos à frente do programa. A seguir, confira o papo exclusivo com a apresentadora:

ANDRÉ ROMANO – Quem é Antônia Fontenelle?

ANTÔNIA FONTENELLE – Sou uma mulher justa, leal aos meus, destemida, aguerrida, valente e consciente.

AR – Você faz um sucesso estrondoso nas redes sociais com o seu Na Lata (programa no YouTube). Qual é o motivo de você não ser chamada para ter um programa só seu, na TV aberta?

AF – A TV aberta sempre foi e continua sendo engessada. Feita por pessoas hipócritas, em sua grande maioria. Essas pessoas temem que eu seja um problema, com minha personalidade forte. Eles não sabem o que estão perdendo. Minha personalidade é forte, sim, mas sou profissional, e os números gostam de mim.

AR – Você se sente perseguida por apoiar o presidente Jair Bolsonaro?

AF – Eu já era perseguida por ser mulher do Marcos Paulo (ator e diretor, morto em 2012). Hoje, por apoiar o Jair Bolsonaro. Amanhã, será por outro motivo. Mas está tudo certo! Os meus algozes me inspiram.

AR – Você aceitaria comandar A Fazenda 13 na Record TV?

AF – Pagando bem, que mal tem?

AR – Antônia, eu a conheço há mais de 15 anos, e, sei o quão você é uma mulher doce e extremamente batalhadora. E que já matou a fome de muita gente (na forma de ajudar). Por que essa Antônia não aparece nos noticiários? 

AF – Essa Antônia não interessa aos noticiários.

AR – Quem você acha que deve assumir o Domingão do Faustão?

AF – O Rafael Portugal! Ele nem merece essa lembrança. Afinal, ele me enrola para ir ao Na Lata. Mas, como eu te disse, eu sou profissional e sei separar as coisas. Eu acho que ele iria divertir as pessoas nas tardes de domingo. É o que a massa precisa: de diversão.

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