Bruna Marquezine desabafa: “A minha vida pessoal diz respeito a mim”

Publicado em 11/05/2015

Bruna Marquezine, que é a grande estrela de I Love Paraisópolis, nova novela das sete da TV Globo, conversou com o Observatório da Televisão e declarou que está aprendendo a lidar com a imprensa.

“Eu passei por um momento muito conturbado na minha vida. Isso ficou claro. Por uma novela que foi um presente para mim e por causa de minha vida pessoal muito exposta nos jornais e revistas do mundo todo. Foi muito difícil. Mas, aprendi bastante. Eu vivi tudo o que eu queria viver. Eu não me arrependo de absolutamente nada”, relatou a jovem, que tem um currículo de gente grande.

Confira o papo:

Como será a Mari? Conte um pouquinho da personagem?

“Então, a Mari é uma menina de 22 anos, moradora de Paraisópolis. Ela foi criada por Eva (Soraya Ravenle), melhor amiga da mãe dela, que faleceu quando ela era bem novinha. Ela não teve uma vida fácil. Mari amadureceu muito rápido. Ela é uma menina muito forte. Sempre brinco dizendo que ela é quase um pouco homem (risos). Ela tem uma força masculina dentro dela sem igual. A personagem é muito batalhadora, muito justa, muito ética, muito tudo de bom (risos). Ela faz de tudo pela família e vai atrás de seus ideais. Mari não procura luxo e nada muito grandioso. Mas, uma situação estável de vida. Estou apaixonada por ela. Na trama, ela é melhor amiga de Danda, personagem de Tatá Werneck. Elas vão se meter em muitas confusões. Posso garantir isso. Vocês vão gostar!”.

Você é a grande protagonista da novela. Sente algum peso?

“É obvio que é uma grande responsabilidade. Mas, não vou me dedicar mais ou menos porque é uma protagonista. Eu sempre mergulhei de cabeça em todos os meus personagens que eu fiz e me dediquei igual a todos eles. A Mari eu encaro da mesma maneira. Estou me dedicando de corpo e alma pra ela. Estou muito envolvida nessa novela. A equipe inteira está muito feliz e o resultado vocês viram no clipe da trama. Eu tento não me preocupar tanto com isso. Mas, me entregar para a Mari. É isso”.

Na trama Em Família, você recebeu muitas criticas da imprensa especializada. Como você lidou com isso?

“Eu vou continuar dando sempre o meu melhor. Vindo criticas ou não. Eu não ligo com as criticas que sai ao meu respeito. Eu sempre filtro tudo que sai falando em relação ao meu trabalho. Criticas são sempre muito bem-vindas. Acho que podem abrir os nossos olhos para muitas coisas que a gente não enxerga no ritmo frenético das gravações. São sempre bem-vindas às criticas positivas e negativas. Enfim, a internet virou o esgoto do mau humor. Não dá para agradar a todo mundo. Mas, faz parte! O meu melhor é garantido. Posso te garantir isso”.

Você conheceu Paraisópolis?

“Tivemos um workshop aqui no Projac durante três meses. E, fomos a Paraisópolis para gravar a novela. Foi muito bacana. Fomos muito bem recebidos pelos moradores. Então, eu não conheci nenhuma Mari. Não tive essa oportunidade. Mas, conheci muita gente bacana lá. Mas, eu espero, que assim que a novela estrear irei conhecer muitas ‘Maris’. A gente vai voltar bastante lá. A cidade cenográfica aqui é algo sensacional. Reproduziram Paraisópolis. Ficou incrível”.

Você pensa em ajudar as pessoas da comunidade?

“Não só eu, como toda a equipe da novela. Paraisópolis é um polo cultural muito grande. Fiquei impressionada com aquele lugar. Eles têm muito orgulho de ser de lá. Isso mexeu bastante comigo. A gente conheceu o balé deles. É de cai o queixo. Foi emocionante”.

Você se identifica muito com a Mari?

“Me identifico muito. Assim, como eu, a Mari começou trabalhar desde cedo. Mas, a vida dela foi bem difícil. Trabalhar desde cedo traz uma maturidade muito grande para o ser humano. Ela é muito justa e leal. Tenho muito disso dentro de mim. A gente tem muita coisa em comum (risos)”.

Como está sendo essa parceria com a Tatá Werneck?

“Está sendo incrível! Já admirava a Tatá (Werneck) como profissional. Depois que a conheci me apaixonei. Virou minha irmã. Ela é uma pessoa incrível, de um coração lindo. Ela é uma parceira sensacional de cena”.

Como foi gravar as primeiras cenas no inverno de Nova York?

“A equipe toda passou muito frio. Muito mesmo. Nas primeiras semanas, era quase insuportável. A gente tremia gravando. Mas, foi esquentando. Até acostumar com o frio, demora um pouquinho. Mas, o resultado ficou lindo. Valeu muito a pena. Faria tudo novamente”.

O que você fez nas horas vagas em Nova York?

“Estourei o cartão de credito (risos)! Foi complicadíssimo. Eu voltei com algumas malas extras. Fiz tudo errado. Fui com duas malas e voltei com quatro e uma torradeira para minha mãe na mala de mão. Não dá para viajar com a Tatá (Werneck). Ela é compulsiva demais (risos). Uma incentivava a outra. Quando fomos ver, não tínhamos dinheiro (risos). Aproveitamos bastante. Assisti a vários musicais na Broadway. Amo Nova York!”.

Como você lida com essa exposição em cima de você?

“Nada me incomoda. Eu seria muito pretenciosa se falasse que aprendi a lidar com isso. Mas, eu já acostumei. Sem a menor duvida. A minha vida pessoal diz a respeito a mim. Tenho uma relação muito boa e muito tranquila com todas as minhas fãs. Não sofro mais. Já sofri bastante com as noticias maldosas. Mas, já passou.

No ano passado, você foi muito criticada por sua atuação Em Família e da exposição de seu namoro com o jogador Neymar. Como você recebeu essas criticas?

Eu passei por um momento muito conturbado na minha vida. Isso ficou claro. Por uma novela que foi um presente para mim e por causa de minha vida pessoal muito exposta nos jornais e revistas do mundo todo. Foi muito difícil. Mas, aprendi bastante. Eu vivi tudo o que eu queria viver. Eu não me arrependo de absolutamente nada. Eu tive que passar por tudo isso. Me acrescentou bastante. Cresci e aprendi bastante com tudo aquilo. Foi isso que aconteceu comigo. Eu tenho 19 anos, e faço coisas normais de uma menina dessa idade. Eu aprendi bastante com tudo isso.

Todo mundo sabe que você namora o modelo Marlon Teixeira. Por que não fala mais dessa relação?

“Quando você passa a primeira vez por uma coisa, você questiona muito tudo aquilo, sabe? Eu questionava por que eu não podia falar, ou por que eu não podia expor. E realmente quando a gente expõe muito, parece que a gente atrai mais problemas (risos). É surreal. Eu fui aprendendo como tudo. E continuo, e ainda vou aprender muito. Sabe o que eu acho? Foi o que eu falei antes, eu tenho 19 anos. Uma menina de 19 anos tem direito de sair, de ir ao cinema, de beijar quem quer… Eu tenho direito de fazer essas coisas. Agora, eu não preciso ficar expondo e falando por aí. ‘Olha, gente, fiz mesmo, mas agora não sei’. Não vou falar, sabe? Mas também não vou me trancar numa caverna. É isso”.

Qual o balanço que você faz de sua carreira?

“Eu olho para trás e fico muito orgulhosa. De tudo o que eu passei e o lugar que eu conquistei hoje. Eu tenho muita coisa para conquistar na minha vida. E, quero ir muito mais longe. E, viver coisas que eu sempre sonhei. Me sinto muito orgulhosa de tudo. De ter crescido como pessoa e profissional. Sou muito grata pelas pessoas que me ajudaram e participaram da minha trajetória”

André RomanoPor André Romano
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