O Outro Lado do Paraíso: Depois de contar a verdade, Caetana manda Clara sair de seu quarto

Publicado em 02/04/2018

Clara (Bianca Bin) vai tentar contar com a ajuda de Caetana (Laura Cardoso) para derrotar Sophia (Marieta Severo), em O Outro Lado do Paraíso, na Globo. Porém, ao ouvir o pedido de ajuda da protagonista, a mulher achará arriscado demais e chegará a mandar ela sair de seu quarto.

“Clara”, dirá Caetana. “Dona Caetana, como vai?”. “Como Deus quer. Eu já te esperava. Ontem veio aquele advogado bonito. Tem cara de anjo. Se ele me queria, casava. Vê se não perde a chance”.

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“Esse é outro assunto, que vamos falar outra hora. Eu vim visitar a senhora por um motivo especial”. “Motivo especial. Veio me fazer perguntas”. “Se sabe, nem preciso fazer as perguntas. A senhora não vai se negar a falar comigo”.

“Você, Clara, prometeu ajudar minha filha quando tomar posse das terras onde tão as esmeraldas”. “Ajudar só não. A sua filha é filha do meu avô também. Minha tia. Ela tem direito a uma boa parte do que a mina render. Vai ficar rica”.

“Mantém a palavra?”, perguntará Caetana. “Eu sou justa, dona Caetana”. “Bom. O advogado, o Gael também, já vieram falar comigo. Eles queriam saber o que eu conversei com o Mariano. Antes dele sumir”.

“Eu tenho certeza que conversou alguma coisa muito importante”. “Clara, todos os crimes que aconteceram. Todos. Eu sou a culpada”, lamentará. Dona Caetana, com certeza não matou ninguém”.

“Foi por causa da minha língua grande, Clara”. “Então a senhora falou alguma coisa para todos eles. A mesma coisa”. “Primeiro foi o Laerte. Encontrei com ela, sabe. A Sophia fingiu que não me conhecia. Acho que se tinha me conhecido, cumprimentado, dito que tinha saudades, eu não ia contar pro Laerte. Mas ela foi ingrata. E eu contei. Do Agenor”.

“Agenor?”, perguntará a protagonista. “Ela matou esse home. A Sophia era quenga”. “A Sophia, prostituta?, indagará Clara. “Quenga. Trabalhava comigo. Por isso eu não quis falar com o Gael, filho dela. Não tive condição de dizer pra um home que a mãe era quenga. Mas falei do crime pro Laerte. Disse que ajudei acobertar”.

“Os olhos do Laerte brilharam de ambição. Eu sei que ele foi atrás dela. Atrás do dinheiro dela. E ele apareceu morto, aqui neste quarto, a tesourada. Como o Agenor”.

“Então era isso que a senhora sabia. Houve outro crime, há muito tempo”, analisará Clara. “Tanto tempo que ela nem pode mais ser presa por esse crime. Mas não ia querer que sabiam que foi quenga. Magina, a rainha das esmeraldas”.

“A senhora tem certeza que ela matou esse Agenor?”, perguntará a mocinha. “Tenho, mas na época ela me convenceu a mentir. Eu disse que ela tava comigo quando ele morreu. Mas ela não tava. Eu sabia que ela tinha matado ele. Só que eram outros tempos, Clara. Nessa vida de quenga eu vi muita gente morrer”.

“A outra vítima foi uma prostituta daqui”, afirmará Clara. “Vanessa. Com essa não falei, não. Mas eu suspeito que ela deve ter visto quando a Sophia matou o Laerte, porque dizia que ia ficar rica”. “Faz sentido”. “O Rato trabalhava com a Sophia. Eu sei por que ele morreu”.

“Então me conte, dona Caetana”. “O Rato era capanga dela. A Vanessa deve ter ido na mina. Pediu dinheiro. A Sophia matou. O corpo foi encontrado no quintal do bordel. Como veio parar aqui? Só pode ter sido o Rato. Ele sabia da morte. E de outros podres da Sophia. Eu só não sei como ela matou o Rato”.

“O modo eu não sei. Mas foi um objeto perfurante. Certamente uma tesoura”, dirá Clara. “O Rato tava com a Leandra. É outro que dizia que ia ficar rico, que ia ter fazenda de soja. Ele deve ter botado a Sophia na parede”. “Falta o Mariano”, avisará a mocinha.

“O Mariano foi o mesmo que o Laerte. Veio falar comigo. Eu não queria, ele insistiu. Aí o irmão dele mais uma quenga deram um jeito da gente se encontrar. Eu acabei contando. O Mariano foi falar com ela, é coisa certa. E ninguém nunca mais viu”.

“A senhora, dona Caetana, é a única que sabe que sempre foi a Sophia”. “Agora cê também sabe. Não fala pra ninguém. Eu gosto de você, é neta do Josafá. E ainda quer ajudar minha filha. Não quero que morra. Esquece”, avisará dona Caetana.

“Não vou esquecer. Quero me vingar”, rebaterá Clara. “Muito home grande e forte tentou enfrentar essa mulher. O Agenor era um homão. Mas a Sophia deu cabo dele primeiro. Ouve meu conselho, Clara. Desiste dessa história de vingança”.

“Eu não vou desistir. E a senhora vai me ajudar a montar uma armadilha para pegar a Sophia”. “Eu nunca! Nunca! Não me meto com essa mulher! Agora sai daqui do meu quarto. Sai. Já falei demais. Tou cansada! Sai!”, ordenará Caetana.

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