Quando acontece um fato de grande repercussão nacional e/ou internacional, é natural que o telespectador busque os plantões de jornalismo para acompanhar cada detalhe. Neste contexto, os canais de notícias, com suas coberturas longas e repletas de análises, entrevistas e até mesmo repórter in loco, chamam a atenção.
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Na terça-feira (4), com o noticiário mundial voltado para a chocante explosão em Beirute, no Líbano, as emissoras do segmento no Brasil modificaram a grade de programação para realização de uma cobertura contínua, que começou por volta do meio-dia e terminou de madrugada.
A competição pela notícia quente, exclusiva e imagens inéditas esquentaram as redações de GloboNews e CNN Brasil, que levou a pior e não foi tão considerada pelo telespectador quanto a emissora do Grupo Globo. De acordo com dados do Ibope Kantar Media, a rede carioca se destacou no país inteiro.
Os números, obtidos com exclusividade pelo Observatório da Televisão, apontam que, no período de cobertura da explosão, a GloboNews alcançou um média de 189 mil telespectadores e ficou em segundo lugar na TV paga no PNT (Painel Nacional de Televisão). Enquanto isso, a CNN Brasil apareceu somente na 17ª posição, com 69 mil telespectadores.
A diferença segue abismal quando se analisa dois importantes mercados para os anunciantes. Na região metropolitana de São Paulo, a GloboNews alcançou 1,083 pontos de média e ficou na vice-liderança de toda a TV paga. Já a CNN Brasil registrou apenas 0,356 pontos de média, menos da metade, e a 14ª colocação.
No Rio de Janeiro, a emissora da Avenida Paulista alcançou uma posição no ranking ainda pior. Apareceu em 22º lugar, com 0,316 pontos de média. A GloboNews também não tomou conhecimento da rival e atingiu a 2ª posição em toda a TV paga, com uma audiência média de 1,184 pontos.