Estreada com a expectativa de reerguer a audiência do horário nobre do SBT, a nova versão de A Usurpadora foi um tiro que saiu completamente pela culatra no Ibope da emissora. O remake produzido em 2019 pela Televisa derrubou ainda mais os índices da faixa noturna de Silvio Santos, em baixa há tempos.
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Ao longo de seus 23 capítulos – dois a menos que em sua edição original no México -, a obra estrelada por Sandra Echeverría e Andrés Palacios marcou média geral de 4,4 pontos. Trata-se nada menos do que o pior resultado atingido pelo SBT com uma dramaturgia diária exibida à noite em toda a década.
Até então, esse recorde negativo pertencia à novela brasileira Corações Feridos (2012), cuja sintonia média fora de 4,6. Até mesmo produtos assumidamente fracassados da grade, como a reprise das três temporadas de Rebelde (6 + 6,1 + 5) e a reapresentação mais recente de Chiquititas (6,7), tiveram resultados melhores.
Produzido sob o formato de série, o remake de A Usurpadora carrega ainda significativas diferenças em relação à trama original. Nesta versão, Paola Bracho (Gabriela Spanic) foi transformada em Paola Miranda (Sandra Echeverría), primeira-dama do México e esposa do presidente Carlos Bernal (Andrés Palacios).